Adenilde Petrina, professora, radialista e referência no movimento negro é sepultada em Juiz de Fora

  • 31/10/2025
(Foto: Reprodução)
Adeus a Adenilde Petrina Foi sepultada na manhã desta sexta-feira (31), no Cemitério Parque da Saudade, em Juiz de Fora, a professora, radialista e referência na liderança comunitária e no movimento negro, Adenilde Petrina Bispo. Ela morreu na quinta-feira (30), aos 73 anos, e estava em tratamento contra um câncer de mama. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp No velório, familiares e amigos se despediram da ativista. A TV Integração esteve na cerimônia e ouviu pessoas que estiveram presentes. "O legado dela, o que ela fez e trouxe para gente como ser humano, como uma pessoa da comunidade ele fala por si só, e vai seguindo sozinho. Temos uma responsabilidade de seguir, mas ela já deixou muito bem encaminhado para a gente seguir em frente", disse a sobrinha, Núbia Aparecida de Oliveira. O artista plástico Felipe Stain, responsável pela imagem do rosto de Adenilde no Instituto de Ciências Humanas, da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde ela cursou Filosofia na década de 70, lamentou a morte da professora. "Ela é uma mãe do hiphop, é uma matriarca do hiphop. Sou um dos meninos do Santa Candida que se eu não tivesse encontrado no caminho a Adenilde não sei o que seria da minha vida, foi ela que me direcionou em vários setores da vida, inclusive artistico. Perder ela é perder muita coisa", disse. Muro em homenagem à Adenilde Petrina, na UFJF, pelo artista plástico Felipe Stain TV Integração/Reprodução Nos últimos anos, a educadora se destacou com as ações do Coletivo Vozes da Rua, com trabalho junto aos jovens da periferia de Juiz de Fora. Professora, radialista e militante Nascida em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, Adenilde Petrina se mudou para Juiz de Fora aos 12 anos. Em 1970, foi a primeira pessoa da família a entrar na faculdade, ao cursar Filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em 1984, tornou-se professora de História na rede municipal de ensino, atuando em escolas do Centro e dos bairros Santo Antônio e Teixeiras, até se aposentar, em 2013. Durante muitos anos, trabalhou na Biblioteca da Igreja da Glória. Durante 10 anos, entre 1997 e 2007, atuou na rádio comunitária 'Mega', do Bairro Santa Cândida, discutindo sobre direitos sociais, como acesso à saúde, saneamento básico, escola, transporte coletivo. Adenilde Petrina é a idealizadora e responsável pelo Coletivo Vozes da Rua em Juiz de Fora Coletivo Vozes da Rua/Divulgação Após o fechamento da emissora, Adenilde participou da criação do Coletivo Vozes da Rua, difundindo a cultura negra e levando formação e informação aos jovens da periferia. Em 2017, recebeu o título de Doutora Honoris Causa, concedido a personalidades, nacionais ou estrangeiras, cujas atividades, publicações ou descobertas tenham contribuído para o progresso da educação, das ciências, das letras ou das artes. Em agosto, a trajetória de Adenilde foi contada no quadro 'Fala, Comunidade', que foi até o Santa Cândida ouvir a história de vida da moradora do bairro. Reveja abaixo. Fala Comunidade: Conheça a história de uma professora que é referência no movimento negro LEIA TAMBÉM: Quem era Adenilde Petrina, professora, radialista e referência no movimento negro em Juiz de Fora Mulheres de Juiz de Fora e região que se destacam no Brasil e no mundo: Teste seus conhecimentos! VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/10/31/adenilde-petrina-professora-radialista-e-referencia-no-movimento-negro-e-sepultada-em-juiz-de-fora.ghtml


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